A Polícia Civil divulgou a identidade do homem morto encontrado dentro de uma mala boiando no Lago Paranoá na manhã desta quinta-feira (27/10), no Setor de Clubes Sul. Trata-se de Ivonilson Menezes da Cunha, 40 anos. O cadáver foi achado pela Polícia Militar com, pelo menos, dois sacos na cabeça, os pés amarrados, enrolado em uma toalha e com vários hematomas. Investigadores acreditam que Ivonilson tenha morrido por asfixia.
De acordo com a Polícia Civil, Ivonilson trabalhava no Carrefour Sul, morava na Quadra 6 do Paranoá e era conhecido como “Gato de Botas”. Ainda segundo os investigadores, a vítima havia sido condenada por pedofilia e estava em liberdade provisória.
A mala foi achada perto do Edifício Ícone Parque, onde funciona o Coco Bambu e a Academia Bodytech. Policiais militares receberam a denúncia de funcionários de um restaurante que fica na região e, por volta das 11h, avistaram o objeto boiando no Lago Paranoá. A mala estava semiaberta e dava para ver o corpo de um homem branco dentro.
Não se sabe se a mala azul que estava com o corpo foi jogada no local ou se a força da água a aproximou da margem do lago. Dentro dela, foram localizados os documentos de Ivonilson. A perícia da Polícia Civil já foi chamada e chegou por volta das 14h. Após ser periciado, o corpo foi levado ao IML por volta das 15h33. Um exame será feito nas digitais para confirmar a identidade da vítima e uma necropsia vai determinar a causa da morte.
Após o isolamento da área, três peritos criminais fizeram a perícia no local. Primeiro, eles abriram os compartimentos da mala e um teclado de computador foi achado. A vítima, de aproximadamente 1,60 metro, estava vestida com uma calça preta e camiseta verde. O caso será investigado pela 1ª Delegacia de Polícia (Asa Sul).
motoboy Moisés Webert estava no deck às margens do Lago Paranoá quando encontrou a mala. “Trabalho no restaurante e sempre, antes do início do expediente, venho com outros colegas tomar banho no lago. Um deles avistou a mala e, quando puxamos para a borda, vimos que era um corpo. Em seguida, acionamos a PM”.
FONTE: Metrópoles IMAGEM: Divulgação




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